quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A TRAJETÓRIA DE EDILSON FREIRE

No limiar da segunda grande guerra mundial, nascia Edílson Souto Freire numa acolhedora cidade de clima frio do sudoeste baiano, Maracás, filho de D. Alzira e do Dr. José Anacleto Freire, atuante e respeitado promotor de justiça.
Aos seis anos de idade, doze dos 14 filhos do Dr. Freire e da D. Alzira, ele inclusive, subiram na carroceria de um caminhão em direção a Juazeiro da Bahia, onde seu pai assumiria a Promotoria de Justiça local. Ficou a lembrança da chegada em Juazeiro e da música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, tocada num serviço de alto-falante existente numa das principais praças de lá.
Aos 11 anos, ao perder por um infarto fulminante o seu querido pai, mudou-se com sua mãe e oito irmãos para Salvador, continuando os estudos na Escola Getúlio Vargas e no ICEIA, fixando residência no São José de Cima e, posteriormente, no bairro de Santo Antonio além do Carmo, em cuja Rua dos Perdões veio, dois anos após, sua mãe a falecer.
Aos 16 anos, ingressava no colégio da Bahia, o querido Central, para cursar o ensino médio e, no Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais, para exercer o cargo de escriturário e o seu primeiro emprego, onde atuou por três anos.
Após um ano de desempenho no Baneb, assumiu por concurso funções no Banco do Brasil, inicialmente na agencia de Itajuipe, no sul do estado e, posteriormente, na de Feira de Santana e na agencia centro de salvador, época em que foi aprovado no vestibular de administração de empresas da UFBA.


Ao receber o diploma de administrador, em julho de 1971, assumiu uma das Assessorias do Secretário da Fazenda, ficando também responsável pela coordenação do programa de treinamento dos auditores fiscais do estado.
Nessa época, foi selecionado pela USAID e pela SUDENE para participar do programa de pós-graduação em Administração para o Desenvolvimento na Universidade de Connecticut, Estados Unidos, tendo lá permanecido até agosto de 1972.
De volta ao Brasil, assumiu a gerência financeira do CEPED – Centro de Pesquisas e Desenvolvimento. Nessa época, começou a desempenhar a função de Professor Universitário, se responsabilizando por disciplinas na Escola de Administração de Empresas na UCSAL e na Escola de Administração da UFBA, em cujos cursos até hoje atua.
Em 27 de setembro de 1974, casou-se com Letícia Maria, filha de Orlando e Laudelina Ribeiro, após rápidos 10 anos de namoro. Dessa união, nasceram Vinicius, em 1976 e Rafaela Conceição, em 1980.
Como gerente Administrativo-Financeiro da CONDER, liderou o projeto de resgate da Colina de São Lázaro, com a recuperação do lazareto e a construção da nova sede.
Por três meses, exerceu o cargo de Superintendente Municipal de Transportes Coletivos, quando recebeu convite para integrar o quadro de técnicos do Desembanco, atual Desenbahia, onde ocupou os cargos de chefe do setor de orçamento, chefe do departamento de planejamento, gerente de credito rural e agroindústria e membro titular do seu Conselho de Administração.
Também nessa época, foi eleito Diretor da Escola de Administração e, um ano após, Pró-reitor Acadêmico da UCSAL, quando implantou os cursos de propaganda e publicidade, informática e fisioterapia.


Renunciou ao cargo no inicio de 1991 para, assumir a Secretaria Estadual da Administração. Em seguida, e a convite do Governador, assumiu o maior desafio profissional de sua vida, que foi o de ocupar o cargo de Secretário de Educação do Estado, haja vista a sua experiência como administrador e, principalmente, como educador.
A partir de março de 1999, à frente da Diretoria Administrativa da EMBASA, contribuiu para a recuperação, ampliação e modernização de unidades administrativas e operacionais, bem como para a instalação da UCE – Universidade Corporativa Embasa.
Numa preocupação com a sua formação e aprimoramento acadêmicos, concluiu pela UFBA e iniciou, em janeiro de 2001, o Doutorado em Administração Pública pela UNIFACS / UNIVERSIDADE COMPLUTENSE de Madrid, estando prevista a defesa de tese em 2004. Ainda no ambiente da educação superior, assumiu a condição de professor de Administração Financeira e Orçamentária na Faculdade Jorge Amado, em agosto de 2002.
Ao retornar ao poder executivo estadual no início de 2003, o Governador decidiu pela criação da Ouvidoria Geral do Estado, com a finalidade de receber, encaminhar e acompanhar as denúncias, reclamações e sugestões dos cidadãos relativas à prestação de serviços públicos em geral, tendo assumido em fevereiro, a seu convite, o honroso e desafiante cargo de Ouvidor Geral do Estado, bem como o de membro titular dos Conselhos de Administração da Bahia Pesca S/A. e da EBAL – Empresa Baiana de Alimentos S/A., gestora do programa cesta do povo.
Edílson, ao completar 60 anos neste 10 de dezembro, cumpriu com ética, probidade, competência e responsabilidade os compromissos assumidos com seus familiares e com os incontáveis amigos que conquistou ao longo de sua vida.

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