COLÉGIO CENTRAL DA BAHIA
Escrever sobre a história da educação na Bahia é algo muito complexo, uma vez que precisaria levantar dados desde a fundação da cidade de Salvador. Por isso resolvi fazer um recorte e estabelecer um marco que servirá de início a meu relato. Esse ponto de partida corresponde à fundação do Colégio Central da Bahia.
O vice-presidente da província da Bahia, o desembargador Joaquim Marcellino de Brito, criou, através da Lei 33 do dia 09 de março de 1836, o Liceu Provincial da Bahia que tinha a finalidade de substituir as aulas avulsas de francês, latim e grego, mas só começou a funcionar no dia 07 de setembro de 1837, no Convento dos Frades Agostinianos, no largo da Palma. Tinha pouco mais de 300 alunos matriculados, em 18 disciplinas obrigatórias que iam de eloqüência e poesia a aritmética. O Colégio Estadual da Bahia, conhecido, hoje, como Central, inaugurou o ensino secundário na Bahia. Logo após a sua inauguração, em 1837, o primeiro Colégio público de ensino médio do Brasil teve participação efetiva na Sabinada, com a participação de seus ilustres professores a exemplo do Padre Doutor Antonio Joaquim das Mercês, que como outros, se envolveram nos acontecimentos dessa revolta, levando a paralisação da instituição por um bom tempo e até hoje é reconhecido como palco de grandes movimentos. Foi lá que estudaram alguns dos principais políticos e figuras ilustres da Bahia e do Brasil, como Antônio Carlos Magalhães, Glauber Rocha, Calazans Neto, Elcimar Coutinho, Cid Teixeira e Fernando da Rocha Perez, entre outros. Passou a ser denominado de Colégio Central quase por acaso. Com a reforma Capanema em 1942, recebeu o nome de Colégio da Bahia, com a criação das escolas municipais passou a ser chamado Colégio Estadual da Bahia. Por causa da grande procura, em 1948, a Secretaria da Educação anunciou, nos jornais, a abertura de unidades anexas a esse Colégio, em diversos bairros, tornando-o o central. Algumas dessas escolas hoje têm nomes de ex-profesores do Colégio Central, como João Florêncio Gomes, na Ribeira, Luiz Vianna Filho, em Brotas, Edgar Santos, no Garcia e Severino Vieira, em Nazaré. A da Liberdade, foi denominada de Duque de Caxias.
Em 1842, começava a funcionar a primeira Escola Normal da Bahia, numa casa situada na antiga Rua do Colégio. Tinha as seguintes cadeiras: a leitura, caligrafia e gramática filosófica da língua portuguesa e a de ensino mútuo. Não se pode deixar de destacar os professores João Alves Portela e Manuel Correia Garcia que foram enviados a Paris para aprender os métodos de ensino mútuo e simultâneo. A escola era dividida em dois turnos, um só para homens e o outro para mulheres. Neste turno, o ensino era teórico e prático.
O vice-presidente da província da Bahia, o desembargador Joaquim Marcellino de Brito, criou, através da Lei 33 do dia 09 de março de 1836, o Liceu Provincial da Bahia que tinha a finalidade de substituir as aulas avulsas de francês, latim e grego, mas só começou a funcionar no dia 07 de setembro de 1837, no Convento dos Frades Agostinianos, no largo da Palma. Tinha pouco mais de 300 alunos matriculados, em 18 disciplinas obrigatórias que iam de eloqüência e poesia a aritmética. O Colégio Estadual da Bahia, conhecido, hoje, como Central, inaugurou o ensino secundário na Bahia. Logo após a sua inauguração, em 1837, o primeiro Colégio público de ensino médio do Brasil teve participação efetiva na Sabinada, com a participação de seus ilustres professores a exemplo do Padre Doutor Antonio Joaquim das Mercês, que como outros, se envolveram nos acontecimentos dessa revolta, levando a paralisação da instituição por um bom tempo e até hoje é reconhecido como palco de grandes movimentos. Foi lá que estudaram alguns dos principais políticos e figuras ilustres da Bahia e do Brasil, como Antônio Carlos Magalhães, Glauber Rocha, Calazans Neto, Elcimar Coutinho, Cid Teixeira e Fernando da Rocha Perez, entre outros. Passou a ser denominado de Colégio Central quase por acaso. Com a reforma Capanema em 1942, recebeu o nome de Colégio da Bahia, com a criação das escolas municipais passou a ser chamado Colégio Estadual da Bahia. Por causa da grande procura, em 1948, a Secretaria da Educação anunciou, nos jornais, a abertura de unidades anexas a esse Colégio, em diversos bairros, tornando-o o central. Algumas dessas escolas hoje têm nomes de ex-profesores do Colégio Central, como João Florêncio Gomes, na Ribeira, Luiz Vianna Filho, em Brotas, Edgar Santos, no Garcia e Severino Vieira, em Nazaré. A da Liberdade, foi denominada de Duque de Caxias.
Em 1842, começava a funcionar a primeira Escola Normal da Bahia, numa casa situada na antiga Rua do Colégio. Tinha as seguintes cadeiras: a leitura, caligrafia e gramática filosófica da língua portuguesa e a de ensino mútuo. Não se pode deixar de destacar os professores João Alves Portela e Manuel Correia Garcia que foram enviados a Paris para aprender os métodos de ensino mútuo e simultâneo. A escola era dividida em dois turnos, um só para homens e o outro para mulheres. Neste turno, o ensino era teórico e prático.
Fonte:*1
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